A Gente Acostuma
A gente se acostuma, a deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
Sentimento de vazio
Que nada tem sentido e nada faz sentido
Não entendo o que passa aqui por dentro
Caminho escuro e sombrio
Nunca nos sentimos completos
Conquistamos algo mas sempre fica faltando alguma coisa
Mas o que?eu me pergunto?
Está aí o vazio que sinto
O imenso e grande vazio
Nada ao meu redor me satisfaz
Preciso de alguma coisa pra me sentir bem
Mas não sei bem o que é
Quando acho que as coisas estão melhorando
Sempre acontece alguma coisa pra eu pensar ao contrário
E até quando vou seguir assim
Tenho sim esperanças,mas nem sempre consigo suportar
Tudo sozinha,é um peso que me atormenta
Que me sufoca,me deixa sem ter como agir
Então me fecho em mim mesma
Para poder ficar ali,quieta
Com o meu inconsciente
Procurando um sentido pra minha existência.
By Grä sexta-feira 13/10/2009
De Carne e Osso!!! bÿ Däni
Bÿ Däni
Mais uma picaretagem do governo
Reporter Scene de Caxias do Sul/RS...
ESPERO nos vermos GRIZALHOS RSRSRSRRS (ACHO QUE MAIS UMA DÉCADA E MEIA ISSO JÁ ACONTECE RSRSRSRS) NESSA INDUMENTáRIA TODA ONDE MUITOS ESTÃO SÓ DE PASSAGEM OU NADA CONTRIBUEM SiGNIFICATIVAMENTE.
Atualmente, Connie e eu damos suporte para a identificação cultural Raw Punk, de São Paulo, Brasília e alguns contatos do exterior, Suécia, Holanda e Colômbia, até então, e claro a cena gaúcha, que vem surgindo com força também.
Caxias do sul também tem street punks que se mantém do mangueio, (pedir dinheiro na rua) e em nossa maioria infelizmente alguns cumprem horário em fábricas para seu sustento. Mantenho um trabalho de tattoo e piercing, o qual na realidade há um bom tempo tem sido a única fonte de renda para mim e de certa forma tem me deixado à margem do patronato.
A única atividade social que tenho desenvolvido atualmente é a coordenação de uma O.N.G. de prevenção ao álcool e outras drogas. Tenho um espaço cedido também em uma rádio local no qual o tema do programa trata do mesmo.
Caxias do sul no meio punk ainda apresenta respeito e tolerância entre os indivíduos punks da cidade.
A RAWCOR segue em passos firmes em meio essa indumentária toda.
Por aqui o punk segue fazendo questão de não se limitar e sim cativar nossas amizades e contatos reais e em grande parte somos poucas pessoas cuidando de nossas vidas e fazendo o mais difícil *viver*, nada de mais e muito menos de menos. Por aqui o punk segue, simplesmente punk...
Entrevista com a banda Rawcor
1. Conte sobre o início da banda até hoje?
Felipe: Bom, a Rawcor em sí, surgiu recentemente. Eu e o Fantasma estavamos na Kaos Iminente antes, banda essa que já vinha também de outras formações. Começamos a ensaiar com o Achiles na bateria, e montamos a Rawcor.
2.Em relação ao nome da banda,qual significado Rawcor?
Felipe: Pegamos a palavra Rancor, o significado parte daí. E resolvemos ao mesmo tempo ter um nome próprio e diferente também que nos identificasse como banda punk, que identificasse a nossa cultura. Acho que tudo isso se mesclou, e surgiu, Rawcor.
3. Vocês tem influências diretas de outras bandas?
Felipe: Diretas eu diria que não, pois cada integrante tem suas preferências, eu particularmente sou bem eclético, gosto desde de bandas dos anos 70, como Clash, Plasmatics, escuto muita coisa dos anos 80, (acho que não preciso nem citar clássicos né! Asta Kask, Rattus, Riistetyt, Kaaos, Anti Cimex e por aí vai...) e paro para ouvir muita coisa boa que surge agora, que vinha surgindo desde os anos 90, desde o punk hardcore tradicional indo até o Crust. Mas como disse, cada um tem suas preferencias sonóras! Acho que tudo isso acaba sendo bom, pois a gente consegue fazer um som que não soe como cópia de alguma outra banda. Tentamos fazer algo, enérgico, pesado, criativo e original.
4.O que falam as letras da banda?
Felipe: São vários os temas que nos inspiram , pode ser o dia -a-dia que a gente vive, nossa rotina, o que vemos e vivemos nas ruas, ou até mesmo algo que vemos em um noticiário na t.v.! Ou seja, a realidade que nos cerca. Isso a gente faz, tanto de forma eu diria "poética", como também escancarando diretamente nas frases.
5.Como vocês vêem o punx aí em Caxias?
Felipe: Aqui em Caxias... é.. complicado, não são muitos indivíduos, aí, muitas vezes fica difícil para você estar organizando algum tipo de evento. Sempre que possível a gente procura esta organizando gigs (em breve sairão algumas aqui na região). Esses eventos além de divulgar as bandas acredito que possa ajudar a reaproximar as pessoas. E por que não aproximar outras pessoas também. Mostrar que o punk não é só brigas dentro da cena. Acho que é isso que está faltando em Caxias. Essas brigas, e imposições de idéias que aconteceram no passado, acabaram por afastar e amedrontar muita gente dentro da cena punk aqui, quem ficou acabou se dividindo.
6.Quais os outros trabalhos dentro da cultura punx que vocês realizam?
Felipe: Bem, eu editei o zine Atake Subversivo, e por ultimo o Disphonia. O Fantasma tem o Palavras Asperas. Ultimamente tenho me dedicado bastante à banda, ensaios, gravações, divulgação do material etc. Infelizmente, com mais os corres do dia – a - dia, fica difícil você conseguir fazer tudo! As vezes é melhor fazer uma coisa bem feita do que um monte pela metade! Acredito, que a banda também é uma forma de valorização e expressão da cultura punk. Pois através de uma letra, através de um encarte, você pode estar passando uma idéia, assim como dentro de um zine, ou uma poesia, ou uma panfletagem que seja. Acho que tudo isso é feito para somar.
7.Tem algo gravado,deixe o nome e como adquirir.Mensagem final.
Sim, gravamos no final de novembro, o cd-demo Ensaio. Com alguns sons novos, e alguma coisa que já tínhamos gravado pela Kaos Iminente. Para adquirir é so entrar em contato com a banda.
Quero primeiro, agradecer o espaço para estar falando um pouco sobre nós, e divulgando o trabalho da banda. E agradecer à todos que nos incentivam e apóiam. Sem todos nós, nem banda, nem cena, nada existiria. Forte abraço e UP THE FUCKING PUNKS!
Contatos: www.myspace.com/rawcor
Caixa Postal: 462 – Cep: 95020-972
Caxias do Sul\RS\Brasil
O punx existe pra chocar e agredir a sociedade e não estamos aqui pra agradar ninguém e muito menos para nos conformarmos com essa bosta de sistema.Sistema esse que nos explora e massacra dia após dia,ano após ano,expressamos toda nossa indignação através do nosso estilo de vida anti-social.Agredimos com nossas roupas,formas de pensar,sons,manifestos e tudo aquilo que colocamos pra fora com raiva,buscamos outros meios de sobreviver,meios alternativos por nós mesmos sem governantes ou regras.Fazemos nossa própria mídia independente com zines,gig's,passeatas,colagem de cartazes pelas ruas e etc,lutamos pela liberdade de expressão pois não aceitamos essa condição de pateta que nos é imposta,somos libertários queremos igualdade entre os povos e odiamos a repressão.Escolhemos viver assim do nosso jeito,de um forma sincera e direta e todos os dias somos agredidos pela ignorância do ser humano,como preconceitos e doutrinas que só castram a liberdade e nos causa ódio,muitas vezes somos rotulados como vagabundos ou delinquentes e somos excluídos,mas excluídos por nossa própria vontade porque não fazemos parte dessa porra de sociedade.Somos punx do terceiro mundo,vivemos assim resistindo e sempre fortes para destruir barreiras e preconceitos.Viva a sub-existência do punx!!!!
By Fï Räw Pünx